sexta-feira, 20 de abril de 2007

Doce Morte


Venha à mim com sua mão implacável
Tira-me deste momento de dor que me assola a alma
Tira-me da água, preciso respirar
Devolva-me a paz, devolva-me a calma.

Tudo se perdeu em meio aos meus pensamentos
Não consigo abrir os olhos, não enxergo mais a rua
Nada mais existe, senão os meus tormentos
Murcha meu coração, assim como míngua a lua.

Livra-me dessa dor, reitero
Coração rasgado, alma ferida
Não posso viver nessa angústia e desespero
Não quero viver uma mísera sobrevida.

Num grito de socorro, digo:
"Oh! Doce morte, venha à mim!"
Livra-me em definitivo deste castigo
Para que eu possa descansar enfim...

Escrito por Juliana Melo Paulo Munhoz

Um comentário:

Lucas Nascimento disse...

oh! A morte, sempre poética, infinitas as formas de descrevê-la, e senti-la, e essa foi uma muito bonita!