
Não me vejo mais no espelho.
A imagem que enxergo é uma projeção do que sou.
Ou do que pensam que sou.
Ou do que observam em mim.
Pobre gente... Para que enganá-la?
Involuntário...
... o movimento que rege a minha alma.
Alma burra!
Por que não segues o que pensa teu cérebro regente?
Para que lutar à favor da dor?
Acomete à ti mesma dos piores sofrimentos.
Perdes tua forma...
Tomas essa imagem distorcida de ti mesma por ideal?
Pois vivas assim!
Arrasta-te pelo breu da vida!
Entronize este holograma que te tornartes.
Te satisfaça com esta figura falida de ti mesma.
Viva a vida!
E viva a morte...
Escrito por Juliana Melo Paulo Munhoz