segunda-feira, 27 de setembro de 2010
VIDA
Sinto finalmente o odor das rosas
As flores cheiram-me mais que o habitual
E o sol brilha claro! e alentado
Seu calor me aquece além do natural
Sim, há tempos (e tempos) não reparara
Na quão beleza do azul deste céu
No bater das asas e no canto dos pássaros
Na disposição das nuvens rasgando-se em véu
E a noite advindo traz-me a sorte
De ressalvar a luz brilhante da lua
Seu reflexo delineando meu rosto
Enquanto a contemplo a vagar pela rua
E para findar estes mal escritos versos
Cito o vento, e seu torpor assovio
Gelando-me a fácies, dançando-me os cabelos
Vento amigo, que não faz-me sentir frio
Delicadezas da vida, belezas ímpares
Se de tão dispostas, belezas sem fim
Belezas tão fora, a par de meus olhos
Belezas tão lindas, tão dentro de mim!
Juliana Melo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário